segunda-feira, 23 de junho de 2008

Rest in Peace


Quando um senão, ou até mesmo um por quê
Destila o veneno que o leva a rever
Os conceitos de “o que foi”, “o que podia ser”
Resta o gosto amargo do que faltou fazer.

E sabe que ainda não pode morrer em paz...
O coração rompe as grades ansiando por mais...

Deparamos-nos com a justa liberdade
Sadia e serena, quase necessidade.
Procuramos um guia, procuramos verdade.
Onde está? Até tenho saudades...

Do tempo em que se podia morrer em paz...
Fecho as grades, a prisão de refaz.

Solidão, sim e não
Solidão na prisão clamo por razão
As chaves onde estão? Medo e dor, união...
Onde estão os meios? Daqui só vejo os fins
Será que alguém veio? Apenas os querubins.

Como fomos passíveis de perdão?
Cromossomos. Genes de destruição.
Que a loucura nos leve à morte em paz.

3 comentários:

Flavia Melissa disse...

uepa!
alguém anda inspirado!

ai, como sou fã!

bjs

Flavia Melissa disse...

ai, quanta gente sumida...

Flavia Melissa disse...

kd tu, tatu?
devo me preocupar?!