sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Teimoso? Eeeeuuuuuu?



Ultimamente venho sendo chamado com muita freqüência de teimoso. Teimoso, cabeça-dura, intransigente, inflexível, etc. Meus amigos têm até a irritante mania de, ao começarmos um debate, logo encerrá-lo com “Tá, Zé, tá...”. É o mesmo que dizerem “Tu não vai admitir que tá errado mesmo”.
Panacas.

O que eles não entendem é que não sou teimoso. Sou convicto. Tenho plena fé em meus pontos de vista pois acredito em cada um deles. Alguns chamam isso de fé. Outros chamam de burrice. Eu digo de boca cheia (sem duplo sentido): Convicção.

Um destes amigos que me chamam de teimoso discute comigo sobre música. Me xinga por eu gostar de Coldplay. Acontece que este nobre amigo não tem o menor senso musical, mas sim é influenciado claramente pelo gosto alheio e pela formação de roqueiro que é mérito da “patota” com quem andava, e não de descobrir por si só o que é bom, então nada que surge de novo em matéria de música lhe soa bem aos ouvidos. E todo mundo concorda neste ponto. É o mesmo que eu discutir música com, sei lá, Hermeto Pascoal. Mesmo assim, numa discussão com ele o teimoso acaba sendo eu.

Outro amigo, também blogueiro, me chama de teimoso por causa de uma aposta que perdi pra ele dia desses. Ele afirmava que Mel Gibson tinha dirigido Coração Valente. Eu disse que não, que ele apenas tinha atuado no filme. Perdi a aposta. Porém o fato de ele também ter perdido uma aposta pra mim em que dizia que o protagonista de Coração de Dragão era Harrison Ford, e não Dennis Quaid, como eu sabia que era, não é citado.

Outro fala tanto que não tem nem como discutir com ele (né Marco? hehe).

E é assim. Uma discussão saudável sempre é boa, sendo com alguém cabeça-dura ou não.
Ah, e ultimamente eu ando fazendo o “Tá, não sei quem, tá...”.
Eles ficam muito putos!

Tem a história do cara que teimava com todo mundo. Chamava todo mundo de mentiroso e tal. Até que certa vez veio um amigo e disse que tinha um apito de chamar mulher. Ele, teimoso que era, não acreditou. O amigo então o levou pra uma ilha deserta e, lá longe da civilização, soprou o apito. Começaram a aparecer mulheres de todos os lados. De volta ao lar, o amigo do teimoso o chamou para que contasse a todos a história. Perguntou “e então, chamava mulher meu apito ou não chamava?” no que o teimoso respondeu “mas também, cada baranga!”.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?


A velha cascavel espreita os participantes do safári em busca de uma perna digna de receber seu precioso veneno. Reproduz uma velha salsa em seu chocalho. Gosta muito do swing da salsa. Faz se sentir menos... rastejante.
A velha Winchester1873 ouve e também se sente bem ao som da salsa. Enquanto é preparada para o trabalho relaxa. Sabe que logo terá que matar. Não gosta disso, mas é essa a sua essência. Olha com desdém para as outras armas menores. Sabe que algumas delas podem ser mais ágeis, às vezes até mais letais, mas não têm o mesmo charme. Thanks, Terminator. A salsa faz ela se sentir menos... letal.
O caçador ouve o chocalho da cascavel mas, coitado, não tem ritmo. Não sente a música, sente só o perigo que a cascavel representa.
A salsa cessa num instante.
A dança da morte é de uma sincronia desconcertante.
O bote da cascavel é certeiro. A panturrilha picada adormece quase que instantaneamente. As mãos não. As mãos rapidamente pegam a arma que estava caída e, com a precisão de quem já disparou tanto, acertam a cabeça da cobra. Ela agora reproduz um samba. Mas não há ninguém pra sambar. O samba agonizante de almas agora sem corpo, sem sangue, sem vida.
A velha 1873 apenas observa. Agora descansa solitária. Trabalho árduo, este de tirar vidas. Pelo menos teve um fim melhor que o do caçador e que o da cascavel. Ou não.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

EMOlândia



Os Emos estão dominando o mundo. Cérebro, se soubesse que isso aconteceria, teria formado junto com o Pink a primeira banda emo.
Ontem fui ao shopping tomar um chope chapado chupando chup-chup, e, quando cheguei, confesso que fiquei amedrontado: a praça de alimentação era monopólio emo. Conversei com minha namorada e fomos embora, por que algo pudesse entrar em meu estômago sem efeitos colaterais com aquele cheiro de laquê firmador de franjas.
Outro sintoma claro é o nosso próprio idioma: os casos de Emo-rróida vêm se multiplicando. Ninguém mais sangra, todos têm Emo-rragia. Não posso mais ficar emocionado, por que isso agora é uma exclusividade emo. Só eles podem chorar cm propriedade, como quem dedicou a vida toda a chorar com estilo, com toda a pompa, e nós somos não-iniciados.
O cenário musical também vem sendo facilmente dominado por eles. Mas o que ocorre é um fenômeno estranho: eles têm vergonha de sua própria condição, e nenhuma das bandas emo (Fresno, NX Zero, e eu diria até CPM 22) gostam de ser rotuladas como tal. Queriam ser chamadas do que, de bandas de rock progressivo, alternative rock, punk rock? Os punks teriam vergonha de ter influenciado este tipo de “cultura”.
Sim, digo “cultura” entre parênteses por que é um grupo de pessoas sem ideologia nenhuma. Nenhuma!!! Alguns dirão que o que acontece é que eu não conheço a forma de pensar deles. Pois bem. Postei uma vez um tópico numa comunidade chamada “Sou emo, e dai?”, onde eu afirmava isso, que eles são pessoas sem ideologia, guiadas pela moda tosca do momento, e que se alguém soubesse me explicar no que eles acreditam, ou pelo que eles lutam, eu calaria minha boca e nunca mais criticaria emo algum. Em uma comunidade com 12 mil membros sabe quantos me responderam? Nenhum. O cara podia ter dito que eles lutam por cirurgia plástica grátis par todos os ornitorrincos, ou algo do tipo, eu respeitaria, mas o fato é que nem isso eles fazem.
Um tempo atrás vi uma foto de um protesto de emos mexicanos, uma das cenas mais bizarras que já vi, mas pensei bom, pelo menos estão protestando, mas o protesto era apenas para que os skin-heads parassem de bater neles. Saudades do John Wayne, pra meter bala nesses cucarachas.
Até o estoque de maquiagem eles estão monopolizando: é o laquê da mamãe, o estojinho de maquiagem da irmã, e tal, tudo pra ficar com o cabelo na frente do olho e com o olho exposto preto. Talvez seja esse o motivo de tanto choro: cabelo bate no olho =Lágrimas.
Estamos fadados a ser dominados pelas franjinhas. Preparem-se: chorar pode ser a única saída.
Ah, e não podia deixar passar: Emo é o contrário de Ome.

sábado, 6 de setembro de 2008

O Recanto dos Jasmins



Pessoal, este é O Recanto dos Jasmins.
Da esquerda para a direita:
Bob "Fast Fingers" Medeiros: O guitarra solo da banda e o precursor do negócio. É também o produtor dos projetos, realizando seus milagres em seu pequeno "estúdio".
Pitão: Baixo e vocal. O sequelado da banda, hehe. O resto da banda tem a difícil missão de suprimir as influências "reggae" que volta e meia se apoderam de sua mente, por enquanto com êxito.
Dudu Nobre: O Dudu é o trash da banda: pedal duplo na veia.
Zé Gota: Segundo as fãs, o bonitão da banda. Último a integrar a banda, porém com fundamental influência no processo criativo e diminuindo o déficit estético pelo qual a banda passava, hehe.
Part. Especial: Guitarra do Marco. Usei ela pela questão estética e por uns ruídos estranhos que a minha guitarra está fazendo. acho que ela está passando por um crise existencial.
Ah, by the way, nossa música SNG ficou em 12º lugar no Troféu Vadico da Canção.
Boicote Sertanejo!!!