sexta-feira, 25 de julho de 2008

À Procura


Meus sonhos perdidos que ninguém achou
São apenas papiros que não têm mais valor
Sangue na roupa que você manchou
Coagulando os resquícios daquele velho amor...

E ainda procura pois não entendeu
Que está atrás de algo que não é seu.
Nobreza de um plebeu
Que o tempo não venceu.

Agora galga os degraus da nova escalada
Pra começar admite que estava errada...

Sonhos perdidos entre choros e risos
Salvo o caso do tempo parar...
Muito mais que isso seria preciso
Pra impedir o fim de chegar

Seu jogo abriu a ferida que sangra desordenada,
Deixou você tal uma alma penada
Que agora não descansa em paz
E não tem mais tempo pra correr atrás

E o vento então soprou e levou
O medo, a dor, o senão, tudo o que você deixou...

Agora achei meus sonhos sem você
Que acordou e não os pode mais ter.